O ministro dos Esportes, Orlando Silva, afirmou esta manhã que pelo menos uma sede da Copa do Mundo de 2014 será no Pantanal (Cuiabá ou Campo Grande) e outra na região amazônica (Manaus ou Belém). Com isso, as chances de Cuiabá sediar os jogos aumentam e a briga com a vizinha Campo Grande fica mais acirrada. O anúncio do ministro foi feito depois da reunião entre o presidente da Fifa, Joseph Blatter, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã desta quinta-feira.
Blatter reafirmou que a Copa do Mundo de 2014 será realizada em 12 sedes no Brasil. As 12 cidades serão escolhidas pelo comitê executivo da Fifa nos dias 19 e 20 de março. "A Fifa acredita que com 12 sedes teremos uma cidade da Amazônia e uma do Pantanal. Então, necessariamente no projeto da Copa no Brasil em 2014, seguro é que terá uma cidade pantaneira e uma cidade amazônica. A decisão da Fifa de escolher 12 cidades levou em conta esse critério, de ter uma cidade do Pantanal e uma cidade da Amazônia, o que para nós é muito importante, porque são destinos turísticos fundamentais do Brasil e que merecem ser promovidos", contou o ministro Orlando Silva. Segundo ele, esse é um objetivo do governo brasileiro também.
Durante a reunião, Lula brincou com o presidente da Fifa e com fotógrafos e cinegrafistas dizendo que estava "levando uma sede para Garanhuns". Blatter riu e presenteou o presidente com uma flâmula da entidade.
Silva disse que, a partir da próxima sexta-feira (30), um grupo técnico da Fifa visitará todas as cidades que têm projeto para ser sede da Copa e o relatório desse grupo vai influenciar a decisão do comitê executivo da entidade, que se reúne nos dias 19 e 20 de março para apontar as 12 sedes.
O ministro não confirmou que a abertura da Copa do Mundo no Brasil será em São Paulo e nem que a partida final será no Rio de Janeiro. "A primeira fase é a escolha das 12 sedes. O debate sobre isso é posterior", comentou. "Logo depois da decisão sobre as sedes, o presidente vai convocar uma reunião de governo e depois que falar individualmente com os prefeitos e governadores dessas cidades para colocar no papel as responsabilidades de cada um, para ficar definido quem vai fazer o que, quem vai pagar o que e em que prazo", afirmou Silva.
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