
quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Nota sobre o livro "O que Será" de Michael Dertouzos.

Por Ero Siqueira.
"O que será" se torna um guia de reflexões, a respeito do modo que a tecnologia da informação proporcionará em nossas vidas e nos séculos adiante. A obra de Dertouzos tem introdução do homem em que dispensa comentários, conhecido mundialmente por causa de sua Microsoft, Bill Gates. Ele afirma que as transformações que vem ocorrendo em hardware, e software alterarão de modo amplo ou localizado nossa vida social, famílias, empregos, saúde, economia, entretenimento e até no modo de como nos vemos no universo. Este livro "tenta responder questões freqüentemente formuladas por pessoas não familiarizadas com a tecnologia dos computadores, examinando benefícios e também ameaçãs". A revolução da informática já iniciou-se. "O que será" seria o "primeiro passo" para aqueles que gostariam de estar a par de toda essa evolução.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Análise do filme "Obrigado por fumar" e do texto "Afinal, o que o mercado quer de você"?

Por Ero Siqueira.
O filme inclui ainda, reflexões como a ética da profissão, meio ambiente, responsabilidade social, relacionamento entre pai e filho, etc. No elenco, os diretores recordam o saudoso homem do cigarro Marlboro, que nas propagandas era lembrado sempre com o seu cavalo. No fim, esse artista teve câncer de pulmão e morreu em 1995. Há 4 anos sua esposa ainda luta por uma indenização. No filme, ele é subornado pelo lobista Nick para mudar seu depoimento na justiça, e assim não complicar ainda mais a situação tabagista. Em “Obrigado por fumar”, há também a abordagem de um senador que faz uma campanha para colocar em cada maço de cigarros, a imagem de uma caveira. Para completar uma jornalista ambiciosa e sem ética, vai para cama com o personagem, tudo para conseguir informações sobre o mundo que ele trabalha. No final, a atenção que o seu filho dá ao seu trabal

No texto “Afinal, o que o mercado profissional quer de você?” podemos analisar o papel do assessor de imprensa diante dos seus assessorados. Segundo o autor, nessa profissão não há espaço para improvisação. “E é necessário que o assessor seja jornalista formado. O relacionamento com a mídia exige conhecimento de causa que não pode se limitar à teoria”.
A relação deste texto com o filme resume-se a dizer, que o papel do assessor não é apenas divulgar informações sobre seu assessorado, pois isso não é suficiente para ajudar pessoas e organizações a buscar uma imagem positiva do cliente. E é isso que Nick Naylor buscava fazer, não só divulgar. Mas, defender e fazer diferença. Ele tomava decisões sobre os melhores passos a serem seguidos em nome da boa imagem da empresa, tinha a confiança de todos os gestores e se sobressaia nas discussões sobre o tema “tabaco”, às vezes em discussões sobre o tema, por ele ser tão capacitado de conhecimento e ter o dom do convencimento acabava por manipular a todos, e fazer com que essas pessoas fossem a favor do cigarro. Por que uma boa imagem ajuda a vender, e esse era o propósito, enquanto muitos queriam a eliminação do cigarro da sociedade, ele tinha que passar a boa imagem do produto. Assim, novos investimentos seriam feitos, e resultaria no crescimento desse ramo.
Análise do filme "mera coincidência" e do texto "Marketing político: um mal necessário".

Por Ero Siqueira.
O Filme “Mera coincidência”, aborda como o poder manipula informações. Como as certas “verdades” que vemos nos telejornais, ouvimos no rádio ou lemos em jornais e revistas podem ser forjadas, ao gosto e interesse daqueles que tem os meios de divulgá-los. Coincidência ou não, a realidade é que esse filme estava pronto antes de vir à tona, o escândalo sexual envolvendo o então presidente dos Estados Unidos Bill Clinton e a secretária Mônica Levinsk. Por esse motivo, no Brasil ele recebeu o título de Mera Coincidência.
Esse longa-metragem inclui ainda, reflexões de patriotismo, manipulações, ética na profissão, verdades e mentiras no mundo da assessoria, etc. Faltando 11 dias para as eleições nos EUA, o presidente se envolve em escândalo sexual que se levado a tona, as chances de se reeleger são mínimas. O caso foi parar na imprensa, diante disso, o presidente só cai nas pesquisas. Seus assessores entram em cena, procuram um produtor de filmes hollywoodiano para tentarem alterar esse quadro. Inicia-se ai uma corrida contra o tempo para desviar a atenção pública para outro fato bem mais apropriado para interesses eleitoreiros. O produtor “inventa” uma guerra na Albânia, na qual, o presidente poderia ajudar a terminar. “O discurso político tem se assemelhado cada vez mais ao discurso publicitário: seduz e convence o eleitor. As campanhas têm mais o caráter emocional que ideológico, com apelo até para as esperanças. Segundo Joan Ferres (1998) a política não é vendida a partir da argumentação e sim a partir da ilusão. As idéias e projetos são substituídos por promessas vazias”. (LIMA, Fernanda, SALIN, Cliciane de Jesus p.2).

Como resultado desse belo plano, a imprensa já vai esquecendo o escândalo e passa a noticiar sobre a pseudoguerra. E o presidente fica em primeiro lugar nas pesquisas com 89% do ibope. Além disso, nesse período de corrida contra o tempo, o presidente anuncia que não tem mais guerra. Ainda assim, o diretor de filmes se sobressai Ele consegue apelar para o emocional da população partindo, de um sapato velho que é relacionado com um combatente americano que foi deixado para trás, depois da guerra da Albânia como um sapato velho. Foi criado uma música, e espalhado pela cidade onde todos pudessem ver sapatos velhos. Valeu a pena, a população se mobilizou, os americanos usam camisetas com escritos do tema, cartazes com motivos do sapato velho. Resultado: Transformou o esquecido em herói novamente. Tudo caminhava perfeitamente bem. Mas, o produtor resolve divulgar seus créditos. Cansado do anonimato ele queria ser reconhecido. Não pode, pois o seu silêncio valia mais. Ele foi tirado de circulação. Morto pelo FBI.
No texto Marketing político: um mal necessário? Podemos perceber que a estratégia política é tão velha como a própria política. Surgiu há muito tempo, e cada ano que passa se aprimora. “Foi em 1952, nos Estados Unidos da América, que um candidato apelou para que uma agência de publicidade fizesse sua campanha televisiva. O general Einsehower foi acusado de tentar se vender como se “vende um sabonete” pelos seus adversários democratas que preferiram não se utilizar de profissionais”. De lá pra cá, os apelos de profissionais da mídia iniciaram-se. Hoje, podemos analisar que programas políticos e a política em si, não é mais vendida por argumentos, e sim por ilusões. Idéias foram substituídas por promessas vagas. Já o candidato se torna um produto à venda. Os profissionais de assessoria os transformam em “projeções de sucesso” para certas camadas da sociedade. Assim aconteceu com o Presidente Lula. Após perder três eleições, ele passou pela “cirurgia plástica” de Duda Mendonça. O publicitário o transformou. “Mudou a imagem do candidato que da barba mal cuidada, aspecto desleixado e fala grosseira nada restaram. Transformou o presidenciável em um homem fino, de ternos elegantes e fala mansa. O resultado? Lula foi eleito com a maioria dos votos esperançosos pelas promessas de governo”. Da mesma forma, o presidenciável do filme “Mera Coincidência” foi produto desse assessores. Sem ter como dizer não, eles o transformaram em um presidente “preocupado” com seu país, desviaram o rumo do escândalo que o envolvia, e o resultado foi à reeleição do candidato.

A relação que se pode fazer entre o filme e o texto, é que nos bastidores da política, para se alcançar determinado objetivo político, seus colaboradores passam por cima de tudo e de todos. Quando o assunto é dinheiro e poder, não respeitam a ética da profissão e os direitos humanos. Outro assunto relevante para tomarmos como base, são as artimanhas de se sobressai que assessores utilizavam. Mesmo que não inventemos uma guerra, devemos estar antenados com as críticas da imprensa ou coisas do gênero, pois o nosso papel como profissionais é defender o assessorado. Devemos estar antenados, e saber nos prevalecer em diversas situações.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Vestibular da Unemat

Por Ero Siqueira.

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