Por Ero Siqueira.
Neste ano, o investimento da Prefeitura de Alto Araguaia no Festival Naútico, em relação há outros anos, foi o melhor. Espaço mais amplo, palcos aprimorados, cantores que verdadeiramente animaram a galera, banheiros químicos espalhados pelo local do evento, e muita gente de fora. E para evitar acidentes e mortes no Rio Araguaia, como aconteceu no ano passado, onde um homem, com identidade não-identificada exagerou na bebida, caiu no rio, se afogou e posteriormente veio a óbito, pois não havia ali Salva-vidas para socorrê-lo; a prefeitura investiu, em cercas de proteção nas margens do rio.
Outro evento que acontecia no mesmo dia do Festival Naútico, foi o Festival Cultural (que de cultural só tem o nome). Como sempre em uma tenda escondida, lá na entrada no evento. Onde muitos nem davam a mínima. Por lá quem visitou, pôde conferir exposições de obras-de-arte, artesanatos, corte e costura de alguns artistas de Alto Araguaia. Também foi exposto o famoso queijo cabaçinha, de origem mineira, que ganhou algumas pitadas mato-grossenses. “Na verdade a diferença do cabaçinha de Minas com o de Alto Araguaia, só é o gosto. O daqui é mais salgadinho e gostoso” explica a moradora araguaiense Gilmara Santos da Silva.
Em outro cenário desse Festival, pudemos ver a satisfação de alguns comerciantes, e as insatisfações de outros. Quem arrecadou muito foram os setores de: bebidas, hotéis, supermercados, parques de diversão e alimentação. Por outro lado, o setor de roupas e acessórios saiu em desvantagem, pois uma semana antes do festival, a feirinha de Goiânia que vende sempre com preços baixos, estava em Santa Rita. Na mesma semana do Festival, ela estava em Alto Araguaia.
A mídia local investiu, em propagandas antes e depois do evento. Antes, pra deixar o povo ansioso pela chegada do Naútico. E depois, para anunciar o sucesso da festa, e os bastidores de “tudo” que aconteceu. “Tudo” não. Porque em contrapartida, a Prefeitura vem enfeitiçando os olhos de muitos. Investe no time da cidade e no Festival. Porém, ainda há famílias que suplicam para fazer parte de um programa social do governo federal ou municipal. Enquanto isso, aguardam ansiosos para terem o investimento que esses “meninos dos olhos” têm. Enquanto não chega, eles cataram latinhas no meio do povo, sujeitos a humilhações dos festeiros, prostituiram-se, roubaram, trabalharam, etc.
Por fim, a parte suja da festa sobrou para os garis limparem. Já o Rio Araguaia, recebeu mais lixos de presente. A grande festa era para ele, mas sequer foi lembrado.
Outro evento que acontecia no mesmo dia do Festival Naútico, foi o Festival Cultural (que de cultural só tem o nome). Como sempre em uma tenda escondida, lá na entrada no evento. Onde muitos nem davam a mínima. Por lá quem visitou, pôde conferir exposições de obras-de-arte, artesanatos, corte e costura de alguns artistas de Alto Araguaia. Também foi exposto o famoso queijo cabaçinha, de origem mineira, que ganhou algumas pitadas mato-grossenses. “Na verdade a diferença do cabaçinha de Minas com o de Alto Araguaia, só é o gosto. O daqui é mais salgadinho e gostoso” explica a moradora araguaiense Gilmara Santos da Silva.
Em outro cenário desse Festival, pudemos ver a satisfação de alguns comerciantes, e as insatisfações de outros. Quem arrecadou muito foram os setores de: bebidas, hotéis, supermercados, parques de diversão e alimentação. Por outro lado, o setor de roupas e acessórios saiu em desvantagem, pois uma semana antes do festival, a feirinha de Goiânia que vende sempre com preços baixos, estava em Santa Rita. Na mesma semana do Festival, ela estava em Alto Araguaia.
A mídia local investiu, em propagandas antes e depois do evento. Antes, pra deixar o povo ansioso pela chegada do Naútico. E depois, para anunciar o sucesso da festa, e os bastidores de “tudo” que aconteceu. “Tudo” não. Porque em contrapartida, a Prefeitura vem enfeitiçando os olhos de muitos. Investe no time da cidade e no Festival. Porém, ainda há famílias que suplicam para fazer parte de um programa social do governo federal ou municipal. Enquanto isso, aguardam ansiosos para terem o investimento que esses “meninos dos olhos” têm. Enquanto não chega, eles cataram latinhas no meio do povo, sujeitos a humilhações dos festeiros, prostituiram-se, roubaram, trabalharam, etc.
Por fim, a parte suja da festa sobrou para os garis limparem. Já o Rio Araguaia, recebeu mais lixos de presente. A grande festa era para ele, mas sequer foi lembrado.
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